segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Depois do amor, a traição.

Traição é falta de amor, ou melhor, fim do amor. Isso foi o que sempre acreditei, quando se trata de uma relação amorosa. E, porque não, sexual. Mas, de uns tempo pra cá, comecei a reaver meus conceitos.
Seria talvez uma coisa de desejo, vontade de experimentar algo novo, diferente. Nada premeditado, apenas uma oportunidade que apareceu, da qual é impossível dizer não.
Mas, será mesmo que o inesperado justifica alguma coisa? "Os fins justificam os meios"? Eu não sei, pois cada caso é um caso.
Teria coragem de se aproveitar de uma situação e, logo em seguida fingir que nada aconteceu? Acredito que é preciso uma boa dose de confiança em si mesmo e muito sangue frio.
Trair não é apenas estar com outra pessoa. É trair a confiança e o respeito do próximo. É não saber resolver uma situação e se render as tentações que aparecem.
Sobre a falta de amor: pode ser que o amor não acabe, mas com certeza sempre terá aquela pontinha de remorso e a consciência com alguns pesos a mais.
Se é que ainda exista amor.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Quer amar? Pergunte-me como!

Estou vivendo uma fase muito bacana com a pessoa que escolhi passar todos os dias de minha vida. Eu o conheci a dois anos, e desde então, meus olhos voltaram a brilhar.
Tudo começou de uma forma em que não se vê mais hoje em dia. Foi tudo muito rápido e cheio de incertezas. Mas o tempo mostrou que nem mesmo a euforia dos primeiros momentos juntos seria capaz de anular o sentimento que estaria por vir.
Atualmente, fazemos planos e juras de amor eterno. Nada é em vão, pois o sentimento é recíproco.
São dois anos juntos e nenhuma tentativa de separação, seja por querer ou não.
Umas das coisas mais importantes que aprendi foi o respeito a individualidade do próximo. Claro que, algumas vezes, isso esbarra no companherismo. Mas nada que uma boa conversa não resolva.
E o mais mais mais mais importante foi que aprendi a amar. Amar mesmo, começando devagar, sem muitas expectativas. Aos poucos fomos nos conquistando e se deixando envolver pelo mais nobre dos sentimentos.
Hoje, minha alma está radiante e meu coração tranquilo.
Rew, por toda minha vida eu vou te amar.
forever

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Bossa Nova

Confesso: nunca fui grande fã de Bossa Nova, um estilo musical tipicamente brasileiro.
Mas me espanto com a quantidade de músicas que conheço. Quantas vezes não me pego cantando "Chega de saudade..." ou então "O barquinho vai, a tardinha cai...". Será algo inconsciente, algo que todo brasileiro tem na alma? Porque nunca parei para escutar essas músicas; a não ser que eu não me lembre.
Algumas das que sei são por causa de sessões de videokê em que ouvia minha madrasta cantar,por exemplo Wave ("Vou te contar, os olhos já não podem ver...").
Bossa Nova não é meu estilo favorito, e nesses 50 anos de seu nascimento eu só tenho ouvido agora, e ainda sim no meu trabalho.
Ás vezes chegou a ficar um pouco irritada pela calmaria do banquinho e violão.
Mas quem sabe, num futuro não muito distante, eu me pegue comprando discos de Tom Jobim, ou torcendo para quem João Gilberto resolva fazer mais apresentações ao vivo.
E uma coisa a Bossa Nova me ensinou:
"É impossível ser feliz sozinho..."